quarta-feira, 28 de abril de 2010

Super-Bobos da Mearim Motos

A propaganda é um dos diversos gêneros textuais existentes na nossa língua , ela tem como principal objetivo convencer o público de que aquilo a qual se mostra é tão incrível e que ela precisa ter um de qualquer jeito. A cada dia que passa vemos mais e mais propagandas com diferentes estilos de vender seu produto e diferentes formas .
Como diz o ditado “a propaganda é a alma do negócio” , podemos dizer que uma propaganda bem feita consegue vender qualquer coisa , atualmente podemos ver diversas propagandas que são perfeitas , que nos emocionam , nos fazem rir ou ficar chocados , enfim a propaganda deve ser feita com o intuito de se mostrar e de que chame realmente a atenção .
No lado oposto de tudo isso podemos ver as propagandas tidas como mal feitas e que merecem destaques, como exemplo podemos citar as péssimas propagandas da Mearim Motos, que só nas cabeças de seus criadores recebe a classificação de super interessante, mas que muito é motivo de chacota e criticas absurdas nos blogs e sites por onde ela é veiculada.
Chegou a ser a 3º pior propaganda Nacional classificada pelo Alameda Virtual www.alamedavirtual.com atrás do Anemokol, um xarope milagroso vendido nos anos 80 que além de possuir uma propaganda de muito mau gosto possuía uma trilha sonora horrível e do inseticida Super Timor que de super não tem nada .
Pra quem não conhece, a Mearim Motos é uma concessionária Honda no Maranhão. Os caras veiculam comerciais tão toscos e mal produzidos que acabaram se tornando hits na internet. Como top hits temos o comercial do Chaves, Hulk e do He-Man, agora chegou a vez dos X-Men irem a Mearim comprar suas motos, repare bem nos trocadilhos dos nomes dos personagens com os nomes motos! Agora me explica, como isso é possível? Isso faz bem para a Marca HONDA que tem que queimar seu filme e sua imagem institucional conquistada com muito esforço, trabalho e milhões investidos, para que uma cambada de amadores venham e façam essa palhaçada que nós consumidores temos que levar a sério. É brincadeira mesmo, só pode!







domingo, 18 de abril de 2010

Marketing negativo na Imagem de um Shopping que já nasceu fadado ao Fracasso?

Milhares de pessoas lotaram o Rio Anil Shopping, que abriu suas portas pela primeira vez às 12h desta quinta-feira (15). A Inauguração do shopping Rio Anil foi marcada por muito tumulto e confusão. Para começar as pessoas tiveram dificuldades de acesso em função dos congestionamentos. O trânsito parou e as pessoas não conseguiam se locomover. A situação se agravou, quando o ator Cauã Reymond chegou no local, para uma tarde de autógrafos. Várias pessoas cercaram o ator que teve que ser retirado as pressas do local. Por medida de segurança, todas as apresentações de artistas e suas respectivas tardes de autógrafos foram canceladas. Na ocasião, vândalos quebraram as portas de vidro e aproveitaram para saquear algumas lojas, dentre elas a C&A e Riachuelo. No entanto o superintendente do Shopping Rio Anil, Adriana Pinheiro, junto com sua assessoria de comunicação, covardemente negam que tenham ocorrido saques e quebra-quebra no local. Adriana Pinheiro afirmou que, por medida de segurança, o Shopping foi fechado por algumas horas para tentar controlar o fluxo de pessoas no local.
Na ocasião o trânsito engarrafado nos dois sentidos da Avenida São Luís Rei de França alterou os ânimos. Agentes da SMTT apenas na rotativa de acesso à avenida não conseguiam controlar os desrespeitos à sinalização ao longo da via. Aos motoristas restou a paciência em esperar por até duas horas, em média, para atravessar a via. Entre uma brecha e outra, motoqueiros ultrapassavam sem cuidado algum. E a multidão que dispersava ou se dirigia para o shopping, atravessava e andava em meio aos carros, sem atenção.
Policiais nas entradas coordenavam a saída dos que ainda persistiam no prédio, mesmo com as atividades já suspensas. Mais de 60% dos que ontem compareceram ao local eram adolescentes, de acordo com a polícia. Em grupo ou sozinhos, eles protagonizaram as cenas de vandalismo e já do lado de fora, alguns insistiam em desafiar os policiais gritando e insinuando provocações. “As aulas suspensas contribuíram para esse grande número de jovens aqui. E sem nenhuma distração resolveram passar o tempo no shopping para ver os atores, principalmente”, disse o capitão Sérgio Nogueira. Para ele, a atitude dos jovens “mostra a má educação e por causa deles, tiveram que suspender o movimento. Quanto aos artistas, a assessoria do shopping não soube informar por se tratar de contrato de responsabilidade das lojas. Hoje, o shopping funciona em seu horário normal – das 10h às 22h. A fim de evitar a confusão formada na noite do dia 15, o policiamento vai ser reforçado na porta do shopping.

Será que com toda essa criatividade em sua inauguração, o Shopping Rio Anil ainda conseguirá recuperar uma imagem positiva e atraente para motivar o publico alvo de seu segmento a frequentar o empreendimento, ou se tornará um mero Colonial Shopping da vida, com corredores lotados de estudantes e ninguém comprando nada? Na minha opinião bons profissionais de marketing teriam previsto e evitado esta catástrofe, mas isso parece que eles não tem.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Agências e Profissionais provem que vocês tem Competência


O mercado publicitário tem algumas contradições bem interessantes. Vou falar de duas. Uma delas é a questão do foco no cliente. Enquanto se preocupam em atender cada vez melhor o consumidor dos produtos que anuncia, as agências de comunicação do Maranhão parecem se esquecer de atender a muitas das necessidades dos seus próprios clientes, que são as empresas. Uma cena comum em corredor de agência é ver um bando de publicitários reclamando de clientes que não aprovaram determinada campanha, ou que são desorganizados, ou que não tem bom gosto. E por aí vai.

Outro discurso muito frequente é o de que sem investir em comunicação dificilmente uma empresa consegue êxito no mercado. E vão além. Se a comunicação não for criativa, provavelmente não vai funcionar. As agências estão certas em dizer isso – pelo menos em parte. A comunicação criativa ajuda e muito a emplacar vendas, a desenvolver uma imagem positiva e a criar uma marca forte. No entanto, mora aí mais uma contradição: Se a comunicação e a criatividade são cruciais, por que a grande maioria das agências não utiliza desses artifícios ao seu favor? Raramente vemos agências de comunicação indo além de um simples anúncio. O que olhamos muito por aí é o velho feijão com arroz de sempre sem muito que dizer ou mostrar, um ócio criativo de tamanho incalculável em nosso mercado.

A questão aqui é que dificilmente há outro setor em que a máxima “casa de ferreiro, espeto de pau” se aplica tanto. Felizmente temos algumas exceções. Afinal, podemos falar de maioria, mas nunca generalizar.

E a sua agência, o que tem feito nesse sentido? Ao utilizar todo o seu potencial criativo em seu favor, você se diferencia, torna sua marca mais conhecida e conquista novos clientes. Além disso, as empresas poderão ver, na prática, do que você é capaz e, certamente, comprarão suas idéias com muito mais facilidade. E ai, vai encarar o desafio e deixar o mercado Maranhense mais profissional e menos banal? Comente sobre isso, queremos saber sua opinião !

“Para ter criatividade você não precisa de dinheiro, precisa é de idéias. E para ter boas idéias você só precisa ser um bom profissional competente”
(Pau no Galo)

terça-feira, 6 de abril de 2010

Melô do Publicitário

Essa paródia, inspirada na música Construção de Chico Buarque, foi feita no final do ano passado pelo publicitário Fellipe Figueiroa. A letra reflete sobre os problemas cotidianos de um criador publicitário.

Abaixo tem um link com uma versão feita pelo músico Thiago Correa e Henrique Kunz, da Produtora Batuque, que misturou o ritmo da MPB com música eletrônica para criar uma versão mais contemporânea.

Link da Música

Letra "DESCONSTRUÇÃO"
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Criou daquela vez como se fosse a última.
Fez cada job seu como se fosse o único.
Pensou o dia inteiro e ficou o máximo.
Mandou pro atendimento num e-mail tímido.
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Teve que refazer como se fosse máquina.
A campanha reprovada com argumentos sórdidos.
Criou mais uma vez outros roteiros mágicos.
Esperou aprovação como se fosse lógico.
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O cliente não gostou e aconteceu o trágico:
pediu pra refazer como se fosse um príncipe.
Tentou reagir mas se sentiu estático.
Pensou mais uma vez no concurso público.
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E virou a noite inteira parecendo um bêbado.
Comeu pizza de novo e ficou mais flácido.
Bebeu a noite inteira cafezinhos básicos.