domingo, 25 de julho de 2010

Comunicólogo x Comunicador

Todos nós somos comunicadores, mas nem todos são comunicólogos. Transmitir algo e ser compreendido é ser comunicador. Já ser comunicólogo é se especializar (bacharel). Muito comunicador sai gritando pros quatro cantos do mundo que é/se acha “comunicólogo”. Longe de mim o preconceito. E longe de mim, também, pessoas que se acham o melhor sem ter humildade e sem respeitar o próximo (eu repudio), infelizmente aqui e ali tem um desses.
Na faculdade vemos que a dupla teoria e empirismos necessitam andar juntas. Diferente de outras ciências a comunicação faz parte do seleto grupo aonde a prática veio antes da teoria. O que não quer dizer que só de prática vive o estudioso. Ética se aprende na academia assim como tantas outras coisas (palavras da professora, que venho a concordar e muito). Cada qual com sua peculiaridade. Existem alunos de comunicação que desprezam aqueles que “só praticam a comunicação” (que não tem formação) e vice-versa. Se formos olhar individualmente encontramos falhas dos dois lados. O correto é que: há um complemento entre ambas. Uma necessariamente não vive sem a outra. Bom profissional é aquele que busca sempre melhorar (bem clichê, mas fazer o que se é verdade). Então não tem pra onde correr. Cabe a cada um ganhar ou não seu espaço no mercado.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Cadê o Lincenciamento da FIFA ?

Ciumenta quanto às marcas registradas da Copa do Mundo de 2010, a FiFA conseguiu ontem retirar de circulação na África do Sul e em mais de 19 países ao redor do mundo anúncios que ironizava justamente essa obsessão. Isso porque, com o período da Copa do Mundo, empresas não autorizadas tentam associar seus produtos ou serviços a imagens da taça do mundo, à expressão "Copa do Mundo", ou a outras marcas e símbolos registrados da FiFA. Além disso, depositam variações relativas às marcas FiFA, na tentativa de associar suas marcas e projetos à FiFA ou à Copa do Mundo.

“A transportadora não oficial de você sabe o quê”, era o slogan da campanha publicitária da Kulula, uma companhia aérea famosa por usar a irreverência em seu marketing. A brincadeira, segundo disseram representantes da empresa, era com o fato de nem a expressão “Copa do Mundo” poder ser usada. O anúncio, veiculado em jornais e revistas, apresentava as marcas da Copa do Mundo 2010 e ainda bolas de futebol e as famosas vuvuzelas.

A entidade que comanda o futebol não achou graça e ameaçou com um processo judicial, sob o argumento de que a empresa estava fazendo “marketing de guerrilha” e se utilizando das marcas “África do Sul 2010” registradas de propriedade da entidade que só podem ser disponibilizada para uso publicitário ou outro que seja, somente através de licenciamento.

No Brasil mesmo em caso de aceitação de um registro de marca pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), empresas que não forem patrocinadoras oficiais da Copa do Mundo devem prestar atenção para uma possível infração ao direito de uso da marca concedido apenas àquelas que participam oficialmente do maior evento esportivo do mundo. É o que explica o advogado da Fifa e do Comitê Olímpico Internacional (COI) no Brasil para assuntos relativos à Propriedade Intelectual, Pedro Bhering, da Bhering Advogados.

“O uso das marcas e do slogan “África do Sul 2010” sem a autorização sob licenciamento da FiFA constituem um desrespeito às leis de direito de imagem”, disse Wolfgang Eichler, porta-voz da entidade. A Kulula capitulou e retirou os anúncios de circulação.

Já no Maranhão os bons comunicólogos como sempre fazem, parece não saber ou não entender que para usar tais marcas seria preciso um contrato de licenciamento para uso de marcas direto com a FiFA, mas ao contrario disso usam descaradamente as marcas registradas “África do Sul 2010” sem nenhum constrangimento, colocando em riscos as próprias marcas de suas empresas e de seus clientes.

A organização da Copa do Mundo promete uma blitz por vários países para flagrar, punir e proteger as marcas relacionadas ao evento de abusos como estes que mostro como exemplos abaixo:



É comunicólogos, um dia vocês aprendem a fazer a coisa certa... um dia!

Obs: Lanço aqui um desafio às agências e empresas responsáveis por estas falhas que se por ventura alguma destas possuírem uma licença de uso de imagem e marca “África do Sul 2010” da entidade “FiFA (Coisa que eu acho muiiito difícil) EU DELETO ESSE BLOG!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Usar a Propaganda para Mentir isso não é Legal.


Fosse apenas ridícula, como afirmou o deputado Edivaldo Holanda (PTC), a musiquinha que o Governo do Estado encomendou para propagandear nas televisões a pavimentação de rodovias estaduais como parte do programa do Viva Infra-estruturar, lançado em julho do ano passado pela governadora Roseana Sarney, isso seria remediável. Mas, o escárnio vai muito além. É mais uma fraude que a governadora Roseana Sarney no comando do Estado imprime como marca registrada desde sempre.

No pensamento do deputado Holanda, o governo desdobrou trechos de uma mesma estrada, ligando Chapadinha a Pirangi, na fronteira do Piauí, para mostrar serviço. Na realidade nada há de virtude no engodo televisivo. Em inserções até a náusea, diga-se de passagem.

Segundo os versos toscos do jingle caipira postiço, providenciado pela SECOM, o trecho entre Barro Duro, em Tutóia; e Tingidor, em Paulino Neves, “está todo terminado, ta tudo asfaltado, o asfalto está novinho”. Na verdade é mais uma mentira do Governo do Estado que colocou placas no local e máquinas que se movem no compasso dos cágados em dias ensolarados. À espera talvez do rigoroso inverno profetizado no começo deste ano pelo secretário de Infra-estruturar, o deputado estadual Max Barros (DEM). Aí então, é certo que entrariam em cena os aditivos devidos para que a obra seja enfim concluída.
Na MA-034, entre Chapadinha e São Bernardo, os tapa-buracos e poucos trechos recapeados, alguns ainda precisando ser concluídos, consumiram milhões do Tesouro Estadual. São valores incalculáveis para a população maranhense, informada apenas que a obra de conservação e recuperação da MA 230/034 custaram R$ 12.555.019,68, gastos em quatro meses.
Entre São Bernardo e Pirangi, na MA-345, o estado da rodovia expõe parcela dos maltrapilhos maranhenses que tanta indignação causou ao ser citada, durante julgamento do governador Jackson Lago no Tribunal Superior Eleitoral, TSE, pelo ex-ministro Francisco Rezek. Meninos sem irem à escola tentam ganhar algum dinheiro tapando buracos para os motoristas, em marcha lenta compulsória. Isso sim é vergonhoso e real.
Enquanto isso o Governo do Estado imprime suas veiculações na mídia local de seus vídeos que retratam suas mentiras produzidos por agências importadas de outros estados. O que aqui lamentamos é que para fazer isso eles se utilizem da boa e velha Propaganda enganosa. Coisa típica da comunicação do governo Roseanista.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Propaganda boca boca negativa pode ser o pior pesadelo de sua Agência.


Uma empresa pode investir milhões em marketing, ações inovadoras, branding, guerrilha e outros termos que os publicitários adoram, mas se o público-alvo não gostar do produto e sair comentando com os amigos, dificilmente haverá vida útil para ele. O grande exemplo atual é este modelo de propaganda boca boca negativa que um cliente anda desfilando pela cidade para mostrar sua insatisfação com a marca VW.

Não desprezo a publicidade e sei de seu potencial, mas vejo muitos casos em que, se a empresa dedicasse tanto tempo, esforço e verba que aplica em publicidade no aprimoramento de seus produtos, poderiam conseguir a melhor de todas as formas de propaganda: aquela que é feita com a satisfação do cliente. Satisfação é o que as organizações em especial a VW e sua respectiva concessionária Maranhense a EUROMAR devem buscar quando oferecem produtos e serviços aos seus consumidores. Satisfação é o primeiro estágio a ser conquistado junto ao cliente, quando buscamos desenvolver com ele, um relacionamento duradouro.
Exemplificando: se Fernando, ao adquirir um carro, perceber que o desempenho do veículo superou as suas expectativas, ele ficará satisfeito. Se, ao contrário, ele esperasse mais do veículo e o resultado fora frustrante, ele ficará insatisfeito. Detalhando ainda mais: Fernando, nesse caso, poderia, com a compra do carro, experimentar um dos três níveis de satisfação:

Ficará satisfeito, caso o desempenho do veículo simplesmente atender as suas expectativas;
Ficará altamente satisfeito, se o desempenho do carro exceder as suas expectativas ou; Ficará insatisfeito, caso o desempenho do produto ficar longe de suas expectativas. (Acho que foi isso que aconteceu no consumidor da foto acima).

Um cliente insatisfeito pode tomar basicamente duas atitudes: reclamar, dando assim uma oportunidade para a empresa se redimir ou simplesmente deixar de comprar o produto. Nesse último caso, o prejuízo para as organizações é grande, pois acabam por perder um cliente sem mesmo saber o motivo desse abandono. Quando um comprador insatisfeito não reclama para o seu fornecedor, a empresa perde o seu cliente para a concorrência, sem mesmo ter a oportunidade de conhecer o motivo da insatisfação e se redimir do erro. Isso é o que acontece na maioria das vezes. Pesquisas revelam que 95% dos clientes insatisfeitos não reclamam. Simplesmente deixam de comprar e vão buscar a concorrência. Por isso as empresas devem incentivar seus consumidores a reclamar quando não satisfeitos, criando canais de comunicação, como o serviço de atendimento ao consumidor (SAC), ouvidoria, Fale Conosco, caixa de sugestão, entre outros. Mas por outro lado precisam fazer com que estas ferramentas de comunicação com o cliente funcionem com os resultados esperados pelo consumidor.

Os profissionais da VW e de outras deveriam abrir os olhos e tomar mais cuidado com a propaganda boca a boca negativa, pois um estudo aponta os brasileiros e os filipinos como os que mais crêem na publicidade boca boca em geral (67%; dois em cada três participantes), enquanto os dinamarqueses (28%), os italianos (32%), os lituânios (34%) e os alemães (35%) estão entre os que menos confiam.

Espero que os mesmos profissionais da VW possam ler este post e de alguma forma aprender um pouco algo que eu acho que eles ainda não aprenderam. Por isso, agradeça toda vez que um cliente reclamar. O cliente que reclama lhe dá a oportunidade de se redimir. O cliente que reclama está disposto a continuar comprando de você. Basta a sua empresa fazer a sua parte. Você quer ter clientes fiéis? Então se mostre fiéis a eles

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Super-Bobos da Mearim Motos

A propaganda é um dos diversos gêneros textuais existentes na nossa língua , ela tem como principal objetivo convencer o público de que aquilo a qual se mostra é tão incrível e que ela precisa ter um de qualquer jeito. A cada dia que passa vemos mais e mais propagandas com diferentes estilos de vender seu produto e diferentes formas .
Como diz o ditado “a propaganda é a alma do negócio” , podemos dizer que uma propaganda bem feita consegue vender qualquer coisa , atualmente podemos ver diversas propagandas que são perfeitas , que nos emocionam , nos fazem rir ou ficar chocados , enfim a propaganda deve ser feita com o intuito de se mostrar e de que chame realmente a atenção .
No lado oposto de tudo isso podemos ver as propagandas tidas como mal feitas e que merecem destaques, como exemplo podemos citar as péssimas propagandas da Mearim Motos, que só nas cabeças de seus criadores recebe a classificação de super interessante, mas que muito é motivo de chacota e criticas absurdas nos blogs e sites por onde ela é veiculada.
Chegou a ser a 3º pior propaganda Nacional classificada pelo Alameda Virtual www.alamedavirtual.com atrás do Anemokol, um xarope milagroso vendido nos anos 80 que além de possuir uma propaganda de muito mau gosto possuía uma trilha sonora horrível e do inseticida Super Timor que de super não tem nada .
Pra quem não conhece, a Mearim Motos é uma concessionária Honda no Maranhão. Os caras veiculam comerciais tão toscos e mal produzidos que acabaram se tornando hits na internet. Como top hits temos o comercial do Chaves, Hulk e do He-Man, agora chegou a vez dos X-Men irem a Mearim comprar suas motos, repare bem nos trocadilhos dos nomes dos personagens com os nomes motos! Agora me explica, como isso é possível? Isso faz bem para a Marca HONDA que tem que queimar seu filme e sua imagem institucional conquistada com muito esforço, trabalho e milhões investidos, para que uma cambada de amadores venham e façam essa palhaçada que nós consumidores temos que levar a sério. É brincadeira mesmo, só pode!







domingo, 18 de abril de 2010

Marketing negativo na Imagem de um Shopping que já nasceu fadado ao Fracasso?

Milhares de pessoas lotaram o Rio Anil Shopping, que abriu suas portas pela primeira vez às 12h desta quinta-feira (15). A Inauguração do shopping Rio Anil foi marcada por muito tumulto e confusão. Para começar as pessoas tiveram dificuldades de acesso em função dos congestionamentos. O trânsito parou e as pessoas não conseguiam se locomover. A situação se agravou, quando o ator Cauã Reymond chegou no local, para uma tarde de autógrafos. Várias pessoas cercaram o ator que teve que ser retirado as pressas do local. Por medida de segurança, todas as apresentações de artistas e suas respectivas tardes de autógrafos foram canceladas. Na ocasião, vândalos quebraram as portas de vidro e aproveitaram para saquear algumas lojas, dentre elas a C&A e Riachuelo. No entanto o superintendente do Shopping Rio Anil, Adriana Pinheiro, junto com sua assessoria de comunicação, covardemente negam que tenham ocorrido saques e quebra-quebra no local. Adriana Pinheiro afirmou que, por medida de segurança, o Shopping foi fechado por algumas horas para tentar controlar o fluxo de pessoas no local.
Na ocasião o trânsito engarrafado nos dois sentidos da Avenida São Luís Rei de França alterou os ânimos. Agentes da SMTT apenas na rotativa de acesso à avenida não conseguiam controlar os desrespeitos à sinalização ao longo da via. Aos motoristas restou a paciência em esperar por até duas horas, em média, para atravessar a via. Entre uma brecha e outra, motoqueiros ultrapassavam sem cuidado algum. E a multidão que dispersava ou se dirigia para o shopping, atravessava e andava em meio aos carros, sem atenção.
Policiais nas entradas coordenavam a saída dos que ainda persistiam no prédio, mesmo com as atividades já suspensas. Mais de 60% dos que ontem compareceram ao local eram adolescentes, de acordo com a polícia. Em grupo ou sozinhos, eles protagonizaram as cenas de vandalismo e já do lado de fora, alguns insistiam em desafiar os policiais gritando e insinuando provocações. “As aulas suspensas contribuíram para esse grande número de jovens aqui. E sem nenhuma distração resolveram passar o tempo no shopping para ver os atores, principalmente”, disse o capitão Sérgio Nogueira. Para ele, a atitude dos jovens “mostra a má educação e por causa deles, tiveram que suspender o movimento. Quanto aos artistas, a assessoria do shopping não soube informar por se tratar de contrato de responsabilidade das lojas. Hoje, o shopping funciona em seu horário normal – das 10h às 22h. A fim de evitar a confusão formada na noite do dia 15, o policiamento vai ser reforçado na porta do shopping.

Será que com toda essa criatividade em sua inauguração, o Shopping Rio Anil ainda conseguirá recuperar uma imagem positiva e atraente para motivar o publico alvo de seu segmento a frequentar o empreendimento, ou se tornará um mero Colonial Shopping da vida, com corredores lotados de estudantes e ninguém comprando nada? Na minha opinião bons profissionais de marketing teriam previsto e evitado esta catástrofe, mas isso parece que eles não tem.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Agências e Profissionais provem que vocês tem Competência


O mercado publicitário tem algumas contradições bem interessantes. Vou falar de duas. Uma delas é a questão do foco no cliente. Enquanto se preocupam em atender cada vez melhor o consumidor dos produtos que anuncia, as agências de comunicação do Maranhão parecem se esquecer de atender a muitas das necessidades dos seus próprios clientes, que são as empresas. Uma cena comum em corredor de agência é ver um bando de publicitários reclamando de clientes que não aprovaram determinada campanha, ou que são desorganizados, ou que não tem bom gosto. E por aí vai.

Outro discurso muito frequente é o de que sem investir em comunicação dificilmente uma empresa consegue êxito no mercado. E vão além. Se a comunicação não for criativa, provavelmente não vai funcionar. As agências estão certas em dizer isso – pelo menos em parte. A comunicação criativa ajuda e muito a emplacar vendas, a desenvolver uma imagem positiva e a criar uma marca forte. No entanto, mora aí mais uma contradição: Se a comunicação e a criatividade são cruciais, por que a grande maioria das agências não utiliza desses artifícios ao seu favor? Raramente vemos agências de comunicação indo além de um simples anúncio. O que olhamos muito por aí é o velho feijão com arroz de sempre sem muito que dizer ou mostrar, um ócio criativo de tamanho incalculável em nosso mercado.

A questão aqui é que dificilmente há outro setor em que a máxima “casa de ferreiro, espeto de pau” se aplica tanto. Felizmente temos algumas exceções. Afinal, podemos falar de maioria, mas nunca generalizar.

E a sua agência, o que tem feito nesse sentido? Ao utilizar todo o seu potencial criativo em seu favor, você se diferencia, torna sua marca mais conhecida e conquista novos clientes. Além disso, as empresas poderão ver, na prática, do que você é capaz e, certamente, comprarão suas idéias com muito mais facilidade. E ai, vai encarar o desafio e deixar o mercado Maranhense mais profissional e menos banal? Comente sobre isso, queremos saber sua opinião !

“Para ter criatividade você não precisa de dinheiro, precisa é de idéias. E para ter boas idéias você só precisa ser um bom profissional competente”
(Pau no Galo)

terça-feira, 6 de abril de 2010

Melô do Publicitário

Essa paródia, inspirada na música Construção de Chico Buarque, foi feita no final do ano passado pelo publicitário Fellipe Figueiroa. A letra reflete sobre os problemas cotidianos de um criador publicitário.

Abaixo tem um link com uma versão feita pelo músico Thiago Correa e Henrique Kunz, da Produtora Batuque, que misturou o ritmo da MPB com música eletrônica para criar uma versão mais contemporânea.

Link da Música

Letra "DESCONSTRUÇÃO"
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Criou daquela vez como se fosse a última.
Fez cada job seu como se fosse o único.
Pensou o dia inteiro e ficou o máximo.
Mandou pro atendimento num e-mail tímido.
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Teve que refazer como se fosse máquina.
A campanha reprovada com argumentos sórdidos.
Criou mais uma vez outros roteiros mágicos.
Esperou aprovação como se fosse lógico.
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O cliente não gostou e aconteceu o trágico:
pediu pra refazer como se fosse um príncipe.
Tentou reagir mas se sentiu estático.
Pensou mais uma vez no concurso público.
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E virou a noite inteira parecendo um bêbado.
Comeu pizza de novo e ficou mais flácido.
Bebeu a noite inteira cafezinhos básicos.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Os Comerciais de Tv estão ficando cada vez mais inconvenientes ?


Tudo no mundo tem lados positivos e lados negativos… E assim como em qualquer profissão/ramo/atividade, há cases geniais e outros que… bom… fiquem assim um pouco vagos ou que a crítica realmente desce a lenha!
Os donos de emissoras de Tv que veiculam alguns comerciais em sua grade de programação acham que estão com a bola toda mas muitos espectadores estão mudando imediatamente de canal quando aparecem seus comerciais na telinha, o que é a pior coisa para uma propaganda. Cito isso em relação a essas propagandas que passam em algumas emissoras de média audiência como o exemplo da TV Maranhense canal 12 e da Rede TV canal 8 em que tem flashes de quadros que mudam ultra - rapidamente, além de seus sinais regionais entrarem no ar com determinados comerciais sem muita criatividade e com o áudio nas alturas o que causa um grande mal-estar para quem assiste, até dói nas vistas, e por isso, logicamente, os espectadores em seguida mudam de canal ou desligam a TV.

Cito como exemplo aquelas propagandas das Óticas Veja, Varejão do Sul dando Lapada na concorrência, com aqueles slides mudando de 6 a 8 vezes por segundo. É muito incômodo, um comercial super mal feito. Muitas são as pessoas que quando estas propagandas aparecem mudam logo de canal imediatamente. Além dessas, existem muitas outras que eu poderia passar a semana aqui citando e dando como exemplo, mas ao contrario do que alguns dizem, eu tenho mais o que fazer.
E vocês também já viram outros comerciais desagradáveis desse tipo? Comentem !!!

quarta-feira, 24 de março de 2010

domingo, 21 de março de 2010

Direito de Resposta


Estava eu aqui me empoleirando para dormir nesta noite de terça feira dia 16 do corrente ano, quando recebi em minha caixa de e-mails uma mensagem da agência Nova Propaganda a respeito do Post “Veiculou, pagou. O resto que se dane” com o conteúdo que divulgo a seguir:

Boa noite.

Solicito a retirada imediata da matéria a respeito do outdoor que está no blog.
Caso contrário o proprietário do blog sofrerá penalidades por uso indevido, sem
autorização da imagem da campanha e por está denegrindo a imagem
da empresa NOVA PROPAGANDA.
Imagino que você não saiba o contexto em que o tema da sua matéria aconteceu.

Espero a sua colaboração.

att. A direção
AGÊNCIA NOVA PROPAGANDA - Idéias de Sucesso

Entendo que por alguns motivos os profissionais da Nova Propaganda não ficaram muitos satisfeitos com a postagem aqui mencionada. Mas logo depois de receber este e-mail respondi imediatamente da seguinte forma:

Boa Noite.

Caros Srs.

Pelo que eu entendo no momento que veiculamos uma peça publicitária, ela por sua vez se torna pública. E pelo erro do projeto, é notável que a imagem da campanha não esteja totalmente a vista em seu contexto original em que foi criado.
Colocarei-me a inteira disposição para ratificar o erro. Mas se por sua vez os Srs. me apresentarem a contextualização em que esse erro aconteceu.


Grato,

Pau No Galo

Até o presente momento ainda não recebemos nenhum e-mail por parte da Nova propaganda com o retorno ou explicações de como este erro que classificamos como gravíssimo aconteceu.
Será que os profissionais da Nova Propaganda irão agir para silenciar esta ferramenta jornalística que é o blog Pau no Galo a exemplo de nosso excelentíssimo Senador José Sarney mediante a intervenção jurídica para silenciar as opiniões jornalísticas de alguns jornais do país. “ Francamente”

Parece que estes profissionais não aprenderam como agir em trono da “criação”, veiculação e gerenciamento de uma campanha, mas não deixaram de aprender com o nosso conterrâneo Senador como ir contra a liberdade de imprensa, voltamos a ditadura militar ?
Mesmo sob este contexto o blog Pau no Galo deixa aberto aqui espaço para o direito de resposta da agência Nova Propaganda se assim eles entenderem que devem usar esse espaço.
Sds.
blog Pau no Galo. (Fazendo o certo com quem faz errado)

sexta-feira, 19 de março de 2010

segunda-feira, 15 de março de 2010

Veiculou, pagou. O resto que se Dane!!!

Mais uma obra prima da incompetência de alguns mestres da publicidade Maranhense. Este Outdoor foi criado pela agência Nova Propaganda e veiculado pela visual Outdoor para o Instituto Ana Neri, e se encontra a disposição de quem quiser ou puder olhar na Av. Guajajaras próximo ao posto BR.

Será que ninguém fez a foto do Checking de Mídia? E esta mesma foto não chegou na agência e nem nas mãos do cliente? Os mentores dessa campanha aceitaram isso numa boa? A empresa dona do Outdoor por sua vez não tem a minha vergonha na cara de exibir esta peça nessas condições?

Muitos criticam este Galo aqui, mas muito pior é essa desmoralização com o mercado e seus respectivos profissionais que querem fazer a coisa certa.

Ai, ai, ai, ai... Minha cabeça ta doendo de tanta paulada !!!

domingo, 28 de fevereiro de 2010

A Escuridão da Clara Comunicação.

Caro leitor(a) até parece implicância minha, mas não é, quando venho mostra-lhes a critica nos absurdos cometidos pelos profissionais da área de comunicação de nossa “emergente” região, pretendo com isso de alguma forma melhorar o desenfreado e desgovernado carrossel que gira a propaganda Maranhense.
Em um post antigo eu já havia falado da assessoria de comunicação que virou ou melhor com seu super “poder fenomenal” se transformou em agência de propaganda eles “ acham né e agente finge que acredita mas tudo bem” do dia para a noite a Clara comunicação que mais uma vez comete um crime bizarro com a divulgação e gerenciamento da mídia de seus clientes.
Acho que a responsabilidade de uma peça publicitária que é criada e veiculada sob as responsabilidades de uma determinada agência vão além do momento do faturamento de seu BV. Creio que é de responsabilidade das agências conferirem através dos serviços de checking de Mídia ou de seu próprio compromisso que a mídia do cliente esteja sendo exibida de forma correta, pois é para isso que o cliente contrata e paga agências e veículos.
Mas infelizmente ainda temos que nos deparar com a covarde forma que alguns “profissionais” se é assim que podemos chamá-los, empresam, e executam suas atividades em nosso meio, tornando este, um mercado cada vez mais longe de atingir a moralidade que falta a alguns. Infelizmente é um trabalho feito nas coxas e sem comprometimento.
A peça acima é um Frontilight situado na Av. Daniel de La Touche em frente ao Parque Shalon da campanha de carnaval da SMTT (Secretaria Municipal de Transportes Terrestre) criada e veiculada pela Clara Comunicação. E a placa é da Wolts Luminosos do mercenário Tony Dasso, que ficou exatos mais de 16 dias durante sua veiculação neste estado e até o presente momento nada foi feito com a mesma.
Bonito né? Chega a ser intrigante!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Influência ou mera coincidência nas marcas de Agências?


Em nosso mercado publicitário pegamos as vezes algumas chupadas “copia” de alguns anúncios de outros mercados, isso não é nenhuma novidade. Agora chupada no nome e na tendência da marca de uma agência, isso é a gota d’água da falta de criatividade e pudor nas criações que neste caso é da própria identidade da empresa em questão.
Nas minhas garimpadas pela net no site www.mundipropaganda.com.br encontrei uma agência veja ai nas imagens de nome (Mundi) até pensei que pudesse ser a do nosso “criativo” Ovídio Maluf aqui do Maranhão. Mais quando fui averiguar “pimba” não é que existe outra agência de propaganda com o mesmo nome e identidade visual nos mesmos parâmetros.
A falta de criatividade é tão grande no mercado que nem os nomes e a forma da identidade visual das empresas, os caras não estão mais interessados em criar, parece que é mais fácil copiar uma boa idéia que já deu certo. Ai o povo ainda reclama, mas esse nada mais é que o jeitinho brasileiro, francamente.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Quadrante é jogo dos sete erros ?

É incrível como só no Maranhão acontecem barbaridades como essa, e as pessoas agem como se fosse a coisa mais natural do mundo. Um exemplo disto é este achado situado na Av. Guajajaras próximo ao retorno da Forquilha, que podemos chamar de “brincadeira dos sete erros, que nada mas é que um “só ” e que podemos conferir na imagem acima de autoria da agência Quadrante Design criando para um de seus renomeados e mais ilustres clientes a Potiguar.
Na peça que se compreende em um outdoor de 18m por 3m existe o mesmo cartaz onde o único detalhe que diferencia um do outro é o preço que é um pequeno detalhe entre eles direcionado no mesmo sentido. Para mim “nada mas que desperdício” desnecessário. Faço-me alguns questionamentos:
Já que a peça é de 18m por 3m, então porque não fazer um único outdoor ? Nesses parâmetros como muitos outros desse formato espalhado por toda a cidade onde com certeza o impacto seria maior, concordas? Será que a Potiguar tem somente estes dois únicos outdoors em seu poder ? Ou não possa direcionar a outra placa para um local diferente e assim expandir melhor sua comunicação? Intrigante não? Será que uma pessoa passando rapidamente por ali consegue identificar a diferença entre os dois cartazes? Talvez está mesma pessoa possa querer para brincar de jogo dos sete erros que na verdade é só um e nem é erro, pois este ficou com a mente mas que “brilhante” deste destemido gênio de idéias infelizes. CRIATIVO NÃO?.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Dois pesos Duas medidas Governadora ?

A prova de que é torta e distorcida a verdade do jornalismo do Jornal O Estado do Maranhão. Em 2006, este mesmo jornal criticou a propaganda do então Governo na época José Reinaldo, classificando-a de “irregular”, por estar na caixa d´água da Caema no retorno do Calhau. Agora, em 2009, o Governo Roseana resolveu imitar o arquiinimigo político e utilizou a mesma caixa d´água como mídia, sem nenhuma crítica do matutino, de cujas vírgulas e frases tem como único objetivo atender aos interesses dos patrões.
Com uma paulada dessa é capaz até de eu cair do poleiro, como diria o bordão da nossa amada e querida personagem “ prefiro não comentarrrrrrrrrrrr”.

Exibidora é bonito exibir assim ?


Olhando esta palhaçada exposta próximo ao retorno do Vinhais as claras e sem nenhuma vergonha da tamanha falta de profissionalismo um outdoor da empresa Exibidora de Cartazes veicula toda a falta de moral e respeito por parte da empresa com seus clientes. E chego à conclusão de que na verdade o que acontece em São Luis é uma absoluta falta de ética de tais empresas do ramo de veículos de mídia em especial empresas de outdoor e comunicação visual, que não respeitam as diretrizes do meio e do mercado publicitário Maranhense, não respeitam os anseios da boa ética profissional e ultrapassam todos os limites do bom senso, pensando apenas nos seus faturamentos, nos seus ganhos.
Mais deixo aqui também meu protesto com o cliente desta mídia exposta a São Luis Pisos e Revestimento que desatenta aos seus próprios investimentos em propaganda, não se dá o luxo de reclamar de tamanho desleixo ou mesmo tomar as providencias da falta de profissionalismo da empresa Exibidora.
Será que ambos não percebem que isto é uma vergonha desproporcional? Que ações mal projetadas como essa pesam e denigrem toda uma classe que tem o interesse de trabalhar e agir de forma certa e correta?
Aqui se vê a falta de órgãos competentes de punhos firmes e de desprendimentos com o mercado para que ajam nesses momentos e de alguma forma pudessem punir severamente empresinhas de fachada, medíocres que destrói um segmento já não lá grande coisa motivado por ações como estas ao longo do tempo.
Mais sei também que ética e respeito não precisam de leis nem de regulamentações. São fatores intrínsecos a cada um de nós, cidadãos, independentemente das nossas atividades profissionais, sejamos publicitários (minha área de atuação), médicos, engenheiros, administradores, professores, políticos, etc.
Há regras básicas para seguirmos em um conjunto profissional. O mercado publicitário pertence a todos nós – e somos responsáveis por mantê-lo íntegro. Somos os guardiões do nosso entorno.
A posição desta empresa de outdoor, representada aqui por sua ação é o lamentável reflexo de um grupo social eivado de pensamentos tortos, egocêntricos e absolutamente anti ético. Sinal dos tempos.
O que estes responsáveis por esta pouca vergonha publicitária responderão aos filhos quando o tema for abordado em muitas salas de aula nos cursos de Comunicação social? “- Sim, filhinho, com muito orgulho, papai é um dos responsáveis por ter contribuído para acabar com o mercado publicitário Maranhense!?. “vergonha”

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Propaganda requentada não tem o mesmo sabor.


Voltou a ir ao Ar na noite de sexta feira (19) pelo canal 10 um sucesso do passado da EUROMAR, o comercial dançante do hipopótamo e do cachorro extrovertido, um comercial que fez grande sucesso em algum tempo no passado e ao que parece foi reeditado com excesso de freqüência mais uma vez.
Mais eu já havia falado aqui neste blog sobre excesso de freqüência. Nada mais irritante quando o mesmo comercial é exibido duas vezes dentro do mesmo intervalo... E de todos os intervalos do programa!

Nessa situação, o veículo só tem olhos para o aumento de faturamento conseguido momentaneamente e não avalia os prejuízos futuros que virão por degradar seu espaço, saturar os telespectadores com exibições excessivas do mesmo comercial e incentivá-los ao zapping devido aos longos intervalos. Enquanto o anunciante olha apenas os percentuais de descontos obtidos, sem perceber que está pagando para fazer o público ficar irritado com sua marca!

Então porque o departamento de Marketing da EUROMAR não arrisca em inovar e criar uma nova sacada que substitua a que já se encontra desgastada e entediante. Quem sabe podemos tentar com um Galo sendo caceteado agora? Será que daria ibope?

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Se não fosse pra vender sofá iria bem nas campanhas da Caixa Econômica Federal.


Eu não sei se nesta peça de busdoor de São Luis o interesse era em divulgar a venda de estofados ou se era uma campanha para poupar dinheiro, pois se os Srs. Percebem existe um "cofrinho" a mostra na mídia em questão. Um péssimo mau gosto do departamento de criação ou agencia de Propaganda “se é que tem uma” da Puff Mania que optou pela escolha desta foto.

Às vezes acho que certas empresas e suas respectivas marcas jogam contra o seu próprio patrimônio fazendo este tipo de coisa. É muita Paulada no pobre do Galo.

Agradecimentos Pela Foto: Jefferson Nogueira (Publicitário)

Se a Lei cidade limpa existisse aqui, ninguém poderia reclamar depois.


Quem conheceu São Paulo antes da lei Cidade limpa vigorar notou a mudança no aspecto da paisagem urbana sem a poluição visual. A lei que causou polêmica e dividiu opiniões de paulistanos deu resultados que já são notados pelos quatro cantos de lá.
Aqueles painéis gigantescos multicoloridos e luminosos de antes distorciam a vista, já bucólica, da cidade. A guerra publicitária fez com que esse tipo de propaganda se infestasse pela cidade nas últimas duas décadas, mas isso chegou ao fim pelo menos por lá.

Já em São Luis do Maranhão, há exatos 6 dias que passo pela Av. Castelo Branco onde um prédio comercial que atende pelo mesmo nome exibe 3 empenas com publicidade do Governo do Estado do Maranhão. Onde uma delas se exibe completamente rasgada de forma magnífica na opinião dos responsáveis. Contribuindo para abrilhantar a fachada do prédio que já não está em bom estado a muito tempo. Um verdadeiro show de horrores e de poluição visual.

Tentamos descobrir quem seria os responsáveis pelos engenhos, mais até o presente momento nenhuma das oficialmente divulgadas agências que atendem o Governo, VCR, PHOCUS e SOTAQUE PROPAGANDA se manifestaram se responsabilizando pelo desleixo da ação.

Quem seria o culpado neste caso ? A agência que depois de garantir seu BVzinho não está mais nem ai para a manutenção ou responsabilidade por suas ações de mídia ? Ou o veiculo, que por muitas vezes usam materiais de péssima qualidade que não resistem ao tempo. Fazendo isso para baratear os serviços de produção ?
Não sei de quem é a culpa, mais acho que a secretaria de comunicação do estado sob a batuta do Sr. Sérgio Macedo diante da imagem do Governo que quer construir mediante a opinião publica, não poderia se dá o luxo de estar colaborando para as pauladas no nosso bom e amado Galo.

A mensagem empregada de forma errada.

Você conseguiria passar em seu meio de transporte em uma das muitas vias de acesso de São Luis onde a média de velocidade e de 60 km e conseguir em alguns poucos segundos ler e absorver a poluída mensagens desta peça do Ministério Público? Pois é, mais os brilhantes criativos da assessoria de imprensa que se tornou agência de propaganda do dia para a noite da Clara Comunicação, criadora desta peça publicitária para o Ministério Publico acham que sim.

Lamentavelmente veiculando esta mensagem que mais parece um Jornal impresso em alguns barramentos de pedestre da Pentágono por toda a cidade. Mas o que mais me intriga é o próprio Ministério Público não perceber tal e absurda forma de veiculação de uma mensagem com muita informação em um veiculo onde o certo seria expor mensagens rápidas e de fácil entendimento pelo publico transitório.

Mais um belo e vergonhoso modelo de como não devemos agir com a nossa querida propaganda, pois está mesma já está levando muita paulada. E Pau no Galo !

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Erros táticos da Publicidade


A publicidade está cercada (alguns dirão, "cerceada") de normas e regras que precisa cumprir em razão do tipo de produto anunciado (bebidas alcoólicas, cigarros, armas, medicamentos éticos etc.), a forma como é vendido (nas vendas a prazo é necessário divulgar o valor a vista — o que as grandes redes de eletrodomésticos nem sempre fazem) e as condições e benefícios oferecidos (falsas promessas podem enquadrar o anunciante no Código Penal por propaganda enganosa).

Todo esse cuidado com o conteúdo é necessário porque, se mesmo no primeiro mundo ainda há vigaristas anunciando gato por lebre, imaginem se, num país como o Brasil — onde malandragem de quebra de contrato é justificada como "estratégia na comunicação de cerveja", e bancos e financeiras anunciam agiotagem disfarçadamente —, não existisse o Código de Auto-Regulamentação Publicitária do Conar.

Fora as restrições sobre conteúdo, anunciantes, agências e veículos são livres para adotar as táticas e níveis de freqüência que desejarem nas veiculações, ou que acharem mais conveniente. Como conseqüência, há situações em que espaço e tempo de alguns veículos são muito mal utilizados, com freqüências exageradas, excesso de comerciais nos intervalos, sobreposição desnecessária de mensagens, tudo contribuindo para um péssimo aproveitamento da verba, e ainda, transformando a publicidade em vilã, por aumentar o grau de saturação no público, já submetido diariamente a cerca de 2.000 outros tipos de mensagens.

Nos atendo inicialmente aos veículos, há uma situação que podemos notar facilmente quando viajamos de carro. São as emissoras de rádio do interior que preferem vender espaço barato, para vender para muitos — na maioria pequenos anunciantes, com textos gritados pelo locutor —, o que faz com que seus intervalos fiquem intermináveis, e seus ouvintes impacientes... para mudar de estação.

Seria mais sensato terem preços mais caros e intervalos menores, objetivando conseguir maior fidelidade do público. Com isso, seus anunciantes teriam menos concorrência, e mais chance de aumentar a lembrança dos seus comerciais. Mesmo gritados.
Uma outra situação ocorre quando a tática usada na veiculação precisa ser mais afável e sutil, para que a publicidade não seja vista como uma intrusa a tirar a privacidade das pessoas, e se faz necessária quando o público atingido é restrito, de nível econômico-social mais alto e maior grau de crítica, como no caso dos usuários freqüentes de vôos domésticos. Um exemplo disso: depois que a TAM terceirizou a exploração publicitária dos seus aviões, só falta agora venderem espaço na roupa das comissárias, pois em tudo quanto é lugar e apetrecho dentro dos aviões há patrocínio, numa sobreposição desnecessária de exposições da mesma marca, mesmo slogan, mesmas mensagens.
Por falar em excesso de freqüência, nada mais irritante quando o mesmo comercial é exibido duas vezes dentro do mesmo intervalo... de todos os intervalos do programa! Acontece quase sempre em emissoras de baixa audiência, um exemplo disso é que esta sendo feito pelo canal 12 da Tv Maranhense com uma vinheta da Insinuante que chegaram a ser 6 em um único intervalo e preços idem, que concedem altos descontos em troca de um alto volume de verba, e devido a seus baixos preços unitários; isso gera um número de exibições do comercial muito acima da capacidade da emissora poder distribuí-lo decentemente pela sua grade de programação.
Nessa situação, o veículo só tem olhos para o aumento de faturamento conseguido momentaneamente e não avalia os prejuízos futuros que virão por degradar seu espaço, saturar os telespectadores com exibições excessivas dos mesmos comerciais e incentivá-los ao zapping devido aos longos intervalos. Enquanto o anunciante olha apenas os percentuais de descontos obtidos, sem perceber que está pagando para fazer o público ficar irritado com sua marca!
E as agências regionais? Bem, as agências, nestes tempos difíceis, preferem não contrariar os clientes, e nem criticar os veículos. E assim vão metendo o pau no Galo.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

UMA VISÃO DA PUBLICIDADE NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR


A sociedade atual possui um grande atributo que é a comunicação. Por meio dela as pessoas tomam ciência das últimas notícias, acontecimentos, novidades sobre pessoas, produtos, serviços entre outros. Outra característica acentuada é o intenso desejo de consumir, seja por bens indispensáveis para sua subsistência como os indispensáveis e supérfluos. No entanto, para que a sociedade possa saciar o seu desejo consumista é necessário que ela tenha conhecimento sobre quais produtos ou serviços estão no mercado a sua disposição. Esta tarefa é incumbida à publicidade. Entretanto, publicidade não é apenas informação, é persuasão. Ao veicular-se um anúncio publicitário não se espera apenas informar o consumidor, mas sim vender o que está sendo anunciado.

É de grande valia enfatizar que os termos propaganda e publicidade não são sinônimos. Propaganda deriva do latim propagare, que significa "reproduzir por meio de mergulhia", ou seja "enterrar o rebento no solo". Em distintas palavras, propagare quer dizer enterrar, mergulhar, plantar, isto é, a propagação de princípios, teorias ou doutrinas. Propaganda tem caráter mais ideológico, sejam tais idéias políticas, religiosas, cívicas entre outras. O termo publicidade tem uma visão comercial, negocial. Publicidade seria a arte de abrir os olhos do público para o desejo da compra, levando-o à ação. Assim, uma campanha governamental visando aumentar o consumo de leite seria propaganda, enquanto que a veiculação do anúncio desta ou daquela empresa com o mesmo conteúdo, mas com anúncio de uma marca, seria publicidade. Fundamentalmente, a publicidade pode ser analisada em institucional ou promocional. Institucional quando se anuncia a própria empresa, ou seja, a marca. A publicidade promocional procura vender produtos e anunciar serviços.

O conceito de proteger os direitos dos consumidores data do Brasil Império, mas apenas, obteve status de matéria constitucional em 1934. O Código de Defesa do Consumidor foi promulgado em 11 de setembro de 1990 e entrou em vigor seis meses depois, ou seja, em 11 de março de 1991. Sua promulgação ocorreu em decorrência de mandamento constitucional. A publicidade subliminar é proibida pelo CDC, visto que não é perceptível e o consumidor não tem conhecimento que está sendo induzido à compra. A publicidade comparativa é aquela que o anunciante confronta seu produto ou serviço com o(s) dos(s) concorrente(s). A publicidade enganosa está exemplificada no art. 37 do CDC e é aquela que, através da sua divulgação, pode levar o consumidor em erro. É possível ocorrer por omissão, quando o anunciante não revela dados importantes sobre o que está sendo anunciado e, se o consumidor soubesse desse dado, não compraria o produto ou serviço ou pagaria um preço baixo por ele. A publicidade enganosa por comissão é aquela no qual o fornecedor afirma algo que não é, ou seja, atribui mais qualidades ao produto ou ao serviço do que ele realmente possui. A publicidade enganosa induz a uma distorção na disposição decisória do consumidor, que se estivesse mais bem informado, não compraria o que for anunciado. Para levar a erro não se considera exclusivamente o consumidor bem informado, mas também o desinformado, ignorante ou crédulo.

Não se exige o intuito de ludibriar do anunciante, satisfaz somente a veiculação do anúncio enganoso e estará configurada a publicidade enganosa. Também convém enfatizar que não existe um direito adquirido de enganar, ou seja, para eximir de sua culpa o fornecedor declara que tal prática vem sendo repetidamente praticada ou que é de costume tal anúncio. O erro neste caso é o mesmo considerado pelo Código Civil nos arts. 86 a 91, ou seja, declarações de vontade viciadas com erro não são plenamente eficazes. Não necessita induzir o consumidor em erro, basta a potencialização da indução em erro. Uma publicidade pode ser inteiramente correta e mesmo assim ser enganosa, como por exemplo, quando omite algum dado essencial. O que fora anunciado é verdadeiro, mas por faltar o dado essencial, torna-se enganosa por omissão. Quando existir mais de uma interpretação para o anúncio, basta que apenas um deles seja enganoso que a publicidade será apresentada como enganosa. A publicidade abusiva está disposta no art. 37, § 2.º do CDC, no qual é considerada como tal a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que estimula à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da carência de julgamento e inexperiência da criança, desobedeça valores ambientais ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança. Em todas essas espécies há ofensa aos valores sociais.

A publicidade tem imponente influência diante do consumidor. Em eqüidade disto deve ser utilizada pelos fornecedores de forma sadia, sem desobedecer ao contido no artigo 37 do Código de Defesa do Consumidor, bem como os dispostos nos artigos 63 a 69 do mesmo diploma legal, entre outros que regulam a publicidade. Publicidade ilícita é crime, de acordo com os ditames legais. Visto isto, observa-se a importante persuasiva publicitária, pois o legislador levou em conta como crime a publicidade ilícita. Assim sendo, através do estudo do tema sugerido, verificou-se que o consumidor muitas vezes não tem atino dos direitos que efetivamente possui ou, por comodidade, não luta por eles. Para que a sociedade responda contra as práticas enganosas ou abusivas, é necessário que todos tenham a informação básica dos seus direitos de consumidor. O Código de Defesa do Consumidor não tende apenas punir os fornecedores, mas sim resguardar o pólo mais vulnerável da relação, ou seja, o consumidor. Colima-se igualar as partes desiguais, para que se harmonizem as relações de consumo. Visto isto, a publicidade enganosa e abusiva, muitas vezes ainda empregada por alguns fornecedores, constitui crime e se identificada, as medidas administrativas e penais devem ser tomadas, para que os direitos dos consumidores não sejam lesados por aqueles que buscam o lucro fácil e em desacordo com a lei.

O que é o Galo ?


O Galo, é o símbolo da publicidade. E por quê? O galo acorda bem cedo e dá o seu grito antes q todos os outros animais. Ele que canta e faz alarde desde o amanhecer para anunciar o dia. Ele representa o verdadeiro comunicador há várias décadas por ser o grande propagandista do raiar do dia a mesma coisa é com a publicidade. Deve-se anunciar antes de tudo de forma profissional eficiente.